Uma classificação heroica na última queda do play-in do Free Fire Continental Series (FFCS) das Américas colocou o Santos na final do torneio mais importante da temporada que veio para substituir o Mundial de Free Fire, cancelado em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Consciente de todo o esforço do Santos, Matheus “LOBATO” Lobato falou em entrevista exclusiva à Tropa Free Fire sobre toda a caminhada do time nesta reta final de temporada.
Pouco se esperava que o Peixe fosse ter alguma dificuldade para avançar às finais, principalmente após um excelente desempenho na fase regular da Liga Brasileira de Free Fire. Entretanto, o time teve que superar os próprios desafios e se provar após uma má atuação nos playoffs.
“Nosso desempenho não foi dos melhores (nas finais da LBFF) e acabamos caindo para a sétima colocação. Jogamos o play-in da FFCS e nos classificamos. Nessas finais, vamos usar todas as nossas armas para ser campeão. Nosso poder de reação, nosso rush e nossas calls da melhor forma possível”, disse.
Entretanto, Lobato revelou que o time já está tendo que driblar os primeiros desafios antes mesmo da primeira queda começar. Isso porque o time do Santos é responsável por algumas das melhores quedas do cenário e, por isso, acaba sendo contestado.
Nos treinamentos, o jogador afirmou que algumas equipes como a Vivo Keyd já começaram a ir pra cima do time do Santos. Com isso, dificultando alguma possível estratégia para a grande final do Free Fire Continental Series.
“É provável que contestem nossa call pois são muito boas. Isso já está acontecendo nos treinos diários para a FFCS com a Vivo Keyd, mas estaremos preparados para qualquer tipo de call de queda que precisaremos trocar no início”.
CONTRA OS MELHORES DO MUNDO
O Brasil mostrou no play-in do Free Fire Continental Series que possui um dos Free Fires mais fortes do mundo. Fazendo quatro times se classificarem para a grande final, deixou os times de outros países comendo poeira nas seis quedas decisivas.
Apesar de pregar respeito pelos oponentes e reconhecer a qualidade de cada um deles, Lobato aponta que o “melhor Free Fire do mundo é do Brasil”. Justamente por isso, se mostra competitivo o suficiente para mostrar que quer o desafio para jogar contra os melhores.
“Isso não tira o mérito e a qualidade dos gringos, que conquistaram o seu espaço e jogaram bem. Mas devo dizer que gostamos de desafios, gostamos jogar contra os melhores e o melhor Free Fire do mundo é do Brasil. Então, sim, é melhor jogar contra equipes brasileiras”, revelou.
Apesar disso, mostra que os times de fora do país podem se tornar potencialmente perigosos para todos os brasileiros. Principalmente pela falta de conhecimento tático que um time possui do outro, apesar dos treinamentos que estão sendo feitos para o torneio.
“Não existe só uma dificuldade para um campeonato como a FFCS. Uma delas são as equipes gringas. Os brasileiros não estão acostumados a jogar contra essas equipes. Estamos nos adaptando ao estilo de jogo deles nos treinos diários”, disse.
PREPARAÇÃO PARA A FINAL
Além de todo o treinamento já dito por Lobato que está sendo feito para a final, o Santos também busca encontrar na conversa a melhor oportunidade para rever os erros e acertos da equipe após a queda.
Apesar do futuro na Free Fire Continental Series ser incerto, seja qual for o papo que o time tem entre si parece funcionar. Principalmente após o poder de reação que a equipe teve na queda decisiva do play-in para ficar com uma vaga na final.
“Nosso trabalho baseia-se em duas opções: depois de toda queda sentamos, conversamos, vemos onde erramos e corrigimos os erros cometidos. Assim, como estamos por meio de vídeo os times adversário, tentamos surpreender na rotação fixa eles”.