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Especial

Exclusiva: Tami quer mais títulos e pede para meninas não desistirem: “Sempre lutem pelo nosso espaço”

A jogadora de 25 anos conquistou o título da LBFF com a SS Esports

A SS Esports conquistou no dia 1º de novembro o inédito título da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) e consagrou Tamires “Tami” Letícia como a primeira mulher a levantar o troféu do principal campeonato da Garena no Brasil. 


A Tropa Free Fire conversou com a paraense de 25 anos, que nos contou como foi o começo de sua carreira, experiência de ser capitã da equipe, planos para o futuro e o impacto dela para um presente com mais mulheres na elite do Free Fire.

COMEÇO

O primeiro contato de Tami com o jogo foi através de um amigo. Assim como muitos jogadores profissionais de esportes eletrônicos, Tami começou a jogar Free Fire apenas por diversão. No entanto, ela logo entrou para uma guilda (grupo/clã de jogadores que se juntam para jogar campeonatos).

Comecei a jogar os famosos xcentral no Discord com a galera de guildas conhecidas. Até que recebi o convite para fazer um teste no time feminino da Los Grandes (chamada de Las Grandes), a partir daí comecei a focar para jogar o competitivo.

A jogadora se destacou nas ligas femininas, principalmente na NFA e, junto de Laura Bueno, foram contratadas pela SS Esports.

Foto: Divulgação/Garena

CAPITÃ DO TIME

A campanha da SS Esports começou na Série C. O torneio contou com 1536 equipes participantes, sendo que as oito melhores ficavam com as vagas para disputar a Série A da etapa seguinte.

A missão de liderar a organização para a elite do competitivo ficou para a Tami. A jogadora, que foi a capitã da SS Esports ao longo do campeonato, destacou o ônus e o bônus da função: “Foi uma experiência muito boa ao mesmo tempo que é uma enorme responsabilidade. No entanto, pude mostrar o meu potencial”.

A primeira participação na elite aconteceu na C.O.P.A. Free Fire, que substituiu a segunda edição da LBFF – cancelada por causa da pandemia do COVID-19. No entanto, a estreia não foi como o imaginado; a organização foi muito mal e terminou o campeonato na última colocação.

Foto: Divulgação/Garena

Com isso, o time passou por um processo de reformulação e Tami acabou saindo da formação titular. A paraense disputou apenas seis quedas e eliminou cinco inimigos na trajetória do título.

Contudo, isso não impediu a jogadora de marcar seu nome na organização e também na história. Ela e Adilson “Aranha” Júnior são os únicos remanescentes do time formado para a disputa da Série C.

Minha felicidade é imensurável, sempre sonhei estar onde estou hoje. Fiquei muito feliz em poder conquistar tudo isso com ele, porque nós sabemos que não foi fácil, muito trabalho duro.”

INSPIRAÇÃO PARA OUTRAS MENINAS

Atualmente, a Liga NFA é a organização que mais incentiva o cenário feminino de Free Fire. A quarta edição, finalizada em 4 de outubro, contou com 30 times participantes e R$7 mil de premiação.

A LBFF, por outro lado, tem apenas uma mulher entre os times da Série A. Tami acredita que pode inspirar mais meninas a jogarem Free Fire e pede que elas “não desistam e sempre lutem pelo nosso espaço“.

Mas se engana quem pensa que a jogadora de 25 anos está satisfeita com o que já conquistou. Tami planeja um futuro ainda mais vencedor, começando já pelo Free Fire Continental Series (FFCS).

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O torneio substitui o Mundial de Free Fire e ocorre entre os dias 21 e 28 de novembro.

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