A atleta de vôlei de praia medalhista olímpica em Atlanta 1996, Adriana Samuel, criou em parceria junto à Light e curadoria de Thiago Milhazes, projeto na Favela da Rocinha para dar aula de Free Fire. O projeto, com nome de Gaming Parque, ofertará a jovens e crianças um espaço de atividades que usa tecnologia mobile para capacitar jovens atletas em e-sports.
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Além do Free Fire, o projeto da medalhista olímpica também desenvolverá jogadores de outros dois jogos: Clash Royale e Brawl Stars. Segundo a atleta, o projeto é “super inovador e democrático”. Sendo mais um projeto social na vida de Adriana.
Segundo o curador do projeto, a oportunidade dada às crianças e jovens da favela da rocinha tem como objetivo não somente o desenvolvimento de atletas, mas também de futuros streamers: “Além de toda a estrutura pensada para a formação atletas, o Gaming Parque disponibiliza também todo aporte necessário para que os jovens realizem transmissões, e possam futuramente se tornar grandes streamers“, disse Thiago Milhazes.
Já Adriana Samuel, disse entender que os games estão cada vez mais inseridos no cotidiano de crianças e adolescentes, e enxerga o esporte também como uma válvula de escape, ainda mais pelo contexto em que os participantes do projeto estão inseridos.
“O game é uma realidade onde a maioria dos jovens estão inseridos. O objetivo é apresentar mais recursos e monitoria para eles atuarem nesse mercado que desponta cada vez mais… O esporte salva. Mesmo que não se torne um atleta, quem pratica esporte seja virtual ou não, aprende a lidar melhor com o coletivo, com frustações e a correr atrás dos sonhos“, disse Adriana.
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O espaço destinado ao Gaming Parque receberá ao todo 80 jovens jogadores de 8 a 17 anos, que moram na comunidade e possuem frequência escolar. Além de sala para live-streaming e espaços de treinos, o Gaming Parque conta com monitores e instrutores, e vai proporcionar cursos de inglês, programação de jogos e design gráfico.