“Superou 100 vezes mais às minhas expectativas”, diz Radioativo sobre sucesso no Free Fire

O cenário de Free Fire vive em bomba atrás de bomba, jogadores e membros estão uma hora ou outra trazendo novidades para o cenário. Seja esta novidade uma briga, uma contratação, uma farpa, uma fofoca. Diante disso, Pedro “Radioativo” Henrique enxergou ali a forma de crescer no cenário. O influenciador concedeu entrevista exclusiva à Tropa Free Fire, falando sobre sua história no battle royale da Garena e na vida.

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Antes de estourar no cenário, Radioativo levava uma vida bem diferente do que está habituado atualmente. O paraibano teve que dividir sua vida entre faculdade e estágio durante um bom tempo, até que após concluir formação no ensino superior, decidiu então focar nas lives.

“Eu meti a cara e fiz cerca de seis meses de live, mas só depois desse tempo eu percebi que não tinha como competir com jogadores enormes como Cerol, Nobru, God e El Gato, por exemplo. Eu não era um bom jogador, nem engraçado para chamar a atenção“, disse.

O sucesso de Pedro Henrique como Radioativo é gigante, levando em conta que ele não possui vínculo empregatício com nenhuma outra organização e é uma espécie de personagem do cenário. Atualmente, o canal no YouTube do TheRadioativo possui a marca de 973 mil inscritos, algo que ele não esperava, segundo o próprio.

“A ideia era simples: não parar de criar canal para aquele nicho (Free Fire). No fundo, eu já acreditava que um dia o público me notaria, pois o Free Fire sempre apresentou números enormes. Mas a proporção que foi, eu nunca imaginava, superou 100 vezes mais às minhas expectativas“, completou.

O “joguinho” deixou de ser joguinho há muito tempo, muitas pessoas vivem de Free Fire e têm o battle royale como princpal renda financeira. Segundo Radioativo, graças ao jogo ele conquistou muitas coisas: “consegui dar muita coisa boa para minha mãe, irmã e consegui ajudar em casa. Hoje eu moro em São Paulo, tudo por causa desse joguinho“, disse.

Apesar de ser uma “celebridade” do jogo, Rad não se enxerga assim e disse ser fã do cofundador do Fluxo, Lúcio “Cerol” Lima: “Eu curto muito o trampo do Cerol, pois sei do esforço, constância e entrega de conteúdo absurdo que ele faz. É algo muito frequente e isso te traz sucesso na internet, seja em qualquer nicho“.

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Confira a entrevista com Pedro “TheRadioativo” Henrique na íntegra

– Como começou sua história no Free Fire?
“O começo no Free Fire eu tive como base meu amigo de ensino médio, Ramon “ggeasy”, vi ele fazendo sucesso, já muito grande. Na época eu tinha acabado de sair do estágio e havia terminado a faculdade. Então eu meti a cara e fiz live por cerca de seis meses. Porém, após esse período eu percebi que não havia como competir com os jogadores da época. Eu não era um bom jogador, nem engraçado para chamar a atenção e também não havia competitivo para pegar mestre.“

– Quando você percebeu que essa seria a sua fonte de renda e o seu trabalho?
“Eu já tirava mais que um salário mínimo antes mesmo do Free Fire, além de já ter um canal no YouTube. Então como eu entendia bastante do mecanismo e plataforma, a ideia era simples, era não parar de criar conteúdo para aquele nicho (Free Fire). Vendo os números enormes, toda aquela febre, eu no fundo já acreditava que um dia o YouTube/público iriam me enxergar. Mas a proporção foi 100 vezes mais do que eu imaginava“.

– O que o Free Fire proporcionou de melhoria na sua vida?
“Então, muita coisa boa veio com o tempo e trabalho. Consegui dar muita coisa boa para minha mãe, irmã, ajudar em casa, hoje eu moro em São Paulo e tudo foi graças ao joguinho“.

– Qual pessoa do cenário você tem como referência?
“Eu curto muito o trampo do Cerol, pois sei do esforço, constância e entrega de conteúdo absurda que ele faz, é algo uito frequente. Ser frequente é o que traz sucesso na internet, seja em qualquer nicho. Inclusive, é algo que eu faço também, só não fica tão visível quanto o dele, pois os vinte minutos de vídeo diário, requerem de oito a dez horas em off“.

– Acredita que o Free Fire esteja chegando perto do seu prazo de validade?
“Free Fire é um fenômeno, não tem como prever, é algo praticamente impossível de se falar. Por exemplo, eu digo “hoje não tem conteúdo” e do nada cai um meteoro numa GH, player vira corno e por aí vai. Mas estamos normalizando aos poucos (a queda de números no Free Fire) e o que estamos vivendo atualmente é o que será“.

– Como era sua vida antes de começar com os vídeos?
“Era uma vida mais comum como a do trabalhador brasileiro. Trabalhava em horário comercial, das oito às cinco da tarde e estudava de noite, das sete às dez. Nada muito diferente“.

– Quais pessoas te deram maior apoio durante sua caminhada?
“Sobre apoio acho que foi minha esposa, mas é algo que eu não levava em conta. Eu só precisava fazer aquilo todos os dias, acabava que no fim era minha força de vontade de querer fazer acontecer“.

– Como é para você ser uma referência num conteúdo único e ser reconhecido pela comunidade?
“Então, é algo que eu não imaginava, eu só queria fazer o meu ali quietinho, mas foi bem maior que imaginei. Existem sempre os dois pontos ruins e bons, mas você pega a parte boa e leva sempre como inspiração e motivação para continuar. No final das contas, é bom ser reconhecido“.

– Você se considera uma celebridade do cenário?
“Essa parte é difícil, pois sou eu quem gosto de falar das “celebrididades” do nosso freefas, então eu não sei o que dizer“.

– Por fim, manda um recado para a comunidade e também para seus inscritos e pessoas que te acompanham
“Agradecer muito à quem me acompanha e torce pelo meu trabalho, valeu muito e fé no pai que o um milhão (no canal do YouTube) sai“.