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Denúncia contra Real revela atraso de salários e condição insalubre para os jogadores da Angels

Jogadores estariam com mais de R$ 17 mil de salário atrasado e seriam alvos de ameaça

Na disputa da oitava edição da Série A da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), a Angels pode estar passando por problemas para a manutenção da equipe. Informações obtidas com exclusividade pela Tropa Free Fire apontaram que a Real e-Sports, responsável pelo gerenciamento do time, deveria aproximadamente R$ 17 mil em salário para os jogadores, além de não oferecerem condições adequadas de trabalho.


De acordo com a apuração, a denúncia é feita contra a Real, empresa responsável pela parte administrativa da equipe. A Angels, por sua vez, teria cedido apenas o naming right para o clube, que atuaria na parte operacional, tendo que garantir infraestrutura, salário e outros fatores que são necessários para o funcionamento do elenco.

A situação é a segunda a estourar nas últimas semanas, tendo em vista que o time de Free Fire do Corinthians também passou por problemas parecidos. Na época, a empresa responsável pela gestão do elenco do Timão também estava com dificuldades para efetuar o pagamento dos jogadores, que chegaram a treinar em um motel.

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Atrasos e salário de R$ 300

Fontes consultadas pela reportagem, apontam que o salário dos jogadores atrasariam com frequência. Inclusive, o salário do mês de setembro ainda não teria sido efetuado. Além disso, também um dos jogadores teria recebido apenas R$ 300 de salário no último mês.

Foto: Bruno Alvares & Cesar Galeão/Garena

A Tropa Free Fire teve acesso a informações que mostravam o repasse de aproximadamente R$ 50 mil da Angels para a Real e-Sports para que os salários fossem quitados, mas isso não foi realizado. O contrato com os jogadores também é alvo de denúncia por parte das fontes ouvidas pelo portal.

A Real deu só R$ 300 para o atleta e falou que era o que ele merecia.”

Afirmou a fonte ouvida pela Tropa Free Fire

Isso porque a Real teria estipulado multa para alguns jogadores caso o time fosse rebaixado na Liga Brasileira de Free Fire. Atualmente, o time está na 9ª posição da LBFF e parece caminhar com tranquilidade para a grande final da competição, apesar de todo problema enfrentado.

Tem dois jogadores que recebem apenas R$ 1,5 mil e ofereceram a eles umas questões contratuais absurdas, com multa caso fossem rebaixados. Outro jogador teve um contrato que não tinha nem o quanto ele ia receber. Chegando ao fim do mês, a Real deu só R$ 300 para o atleta e falou que era o que ele merecia“, disse a fonte ao site.

Falta de condições de trabalho

Como se todo problema enfrentado com atraso de salário e problemas contratuais não fosse o suficiente, a Tropa Free Fire apurou que os jogadores também não possuem condições mínimas de moradia. Fontes ouvidas pelo site revelaram que eles são responsáveis por comprar os próprios alimentos, que não são fornecidos pela Real.

A cama que um dos jogadores dorme é um palete que está no chão. Alguns sofreram com o frio que fez em São Paulo porque não tinham nem edredom para se cobrir. Eles tiveram que usar a própria toalha para ficarem cobertos durante a noite. Fora a questão de lanche da tarde e café da manhã, que eles têm que arcar com o próprio dinheiro“, explicou.

Foto: Bruno Alvares & Cesar Galeão/Garena

Uma das fontes contatadas também comentou que os jogadores sofrem pressão psicológica durante a semana e até ameaças de terem o contrato interrompido por parte da Real. Nesta semana, a organização teria mandado embora um dos jogadores, que não teve o nome revelado, sem qualquer aviso prévio.

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O que diz a Garena e a Real e-Sports

A Tropa Free Fire entrou em contato com a Garena para saber o posicionamento da organizadora frente às denúncias recebidas pelo portal.

“A Garena investiga todas denúncias recebidas diretamente pelos Oficiais da LBFF e espera que os times participantes da competição e seus colaboradores ofereçam o suporte necessário aos jogadores, criando e nutrindo um ambiente saudável para a competição e dando suporte a comunidade. Relatos formais de conduta inapropriada são investigados e endereçados de acordo com o regulamento e contrato da competição”, diz a desenvolvedora.

Enquanto isso, a Real e-Sports também foi procurada pela Tropa Free Fire, mas optou por não se manifestar imediatamente, apontando que dará um posicionamento oficial apenas quando o artigo fosse publicado pelo portal.

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