Especial
“A gente chega forte para essa final”, dispara Batman sobre FURIA
Batman é um dos treinadores de Free Fire mais conhecidos do Brasil
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- / Capa: Arte/Tropa Free Fire
Natural de Piracicaba, município brasileiro do estado de São Paulo, Pedro “Batman” Menuchelli é um dos treinadores mais respeitados do Brasil e com um currículo de peso na carreira. Atualmente na FURIA, o treinador já passou por INTZ e Noise, equipe emulador da LOUD, e carrega uma larga experiência dentro do Battle Royale da Garena. Batman contou, exclusivamente à Tropa Free Fire, sobre a preparação e a expectativa para a grande final da Série B da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) que ocorrerá no próximo sábado (9).
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Apesar de contar com uma carreira consagrada no cenário de Free Fire, Batman, anteriormente, se formou em administração e trabalhou como representante comercial em uma multinacional. Foi por meio do Clash Royale que o treinador conheceu os esportes eletrônicos e, inicialmente, tentou a sorte como jogador mas a função de coach foi onde melhor se adaptou.
“Antes de começar no cenário de Free Fire eu trabalhava como representante comercial em uma multinacional, isso me fez me formar em administração. Depois acabei conhecendo o Clash Royale e acabei curtindo muito, porém, eu não jogava tão bem então decidi virar coach. Gostei bastante da experiência, fiz uma pós-graduação em gestão de pessoas, e entrei na INTZ para ser treinador de Clash Royale na equipe. Foi por meio da INTZ que recebi o convite para me tornar treinador de Free Fire, e aceitei.”, disse Batman
A mudança de jogos demandou muito estudo e trabalho para Batman. Como o cenário de Free Fire era novo, Batman relata que a dificuldade foi maior ainda pois não havia tanto investimento em comissão técnica e o estudo do jogo tornou-se ainda mais desafiador. “Tive que aprender, estudar muita coisa. Era um jogo com mecânica totalmente diferente, fui estudando tudo que via pela frente: campeonatos nacionais, internacionais, amadores e fui aplicando conforme a equipe ia precisando.”, relata Batman.
“Quando eu entrei no Free Fire, tínhamos alguns campeonatos que eram os mais importantes, mas a parte de analista, analista de dados ou qualquer outra função de envolvesse a comissão técnica, era uma coisa muito nova. As equipes ainda estavam investindo nessa parte, antigamente as equipes não tinham treinador, não tinham analista e isso fazia com que elas não entendessem muito bem o que ocorria durante a partida.”, completa Batman.
“Hoje em dia, acredito que seja mais fácil pois temos muita gente boa para acompanhar e aprender. Muitos treinadores fazem live durante um treino, explicando, ensinando e antigamente isso não acontecia. Até os próprios jogadores eram focados mais na parte ranqueada do que na parte competitiva.”, diz Batman.
O treinador leva a experiência como diferencial na carreira, porém, apesar do currículo extenso, o treinador está vivendo uma situação única na Série B da LBFF. Batman participa da reformulação da FURIA e trabalha dia a dia na busca pela volta à elite nacional e não esconde as dificuldades durante o andar da competição.
“Cada equipe que eu passei foi uma experiência diferente em momentos diferentes. Na INTZ cheguei na primeira LBFF e garantimos uma 5ª colocação e, logo após, sofremos com duas repescagens e, toda essa experiência, moldou muito a minha cabeça na maneira que eu olhada o Free Fire. Quando cheguei na Noise, em um cenário emulador onde tive outras situações, um estilo de jogo totalmente diferente, um jogo menos tático e mais agressivo.”, disse Batman.
“Aqui na FURIA eu encontrei um time em reconstrução e com ótimos jogadores e eu tento mesclar um pouco do que aprendi com a INTZ e com a Noise. Trouxe um pouco de cada estilo de jogo para a FURIA, se você perceber, tem partidas que somos extremamente agressivos e outras partimos para a parte mais estratégica.”, completou Batman.
“A maior dificuldade na Série B é a mudança das equipes a cada rodada. Como são 36 equipes, a situação requer bastante estudo e adaptação. Na semifinal, por exemplo, a gente teve que mudar calls, estratégias, estilo de jogo, então, requer uma adaptação rápida e isso é diferente na Série A, que são menos equipes e possibilita uma maior montagem de estratégias e diversidades.”, afirma Batman.
A FURIA NA SÉRIE B DA LBFF E A PREPARAÇÃO PARA A GRANDE FINAL
Na visão do treinador, a maior dificuldade da FURIA na trajetória à final da competição, passou pelo mapa de Kalahari. A equipe teve uma média de nove pontos por mapa e foi algo que Batman busca melhorar para chegar forte na briga pelo título da competição e acesso a elite nacional. O ponto forte da equipe, para o coach, é a constância e a inteligência para saber os momentos exatos de ser mais agressivos ou de segurar durante a queda.
“Analiso que nossa maior arma é a constância, somos um time extremamente constante, tanto é que em quase todos os dias da Liga, nos mantivemos no Top 3 equipes que mais pontuaram e garantiram abates. Temos a inteligência de não sair rushando em qualquer um, conseguimos escolher as trocas e quando a gente quer trocar. Tenho um time que mescla experiência e um dos melhores jogadores do Brasil, o Bielgod, isso, em conjunto com a equipe, conseguimos montar uma estratégia mais calma, que sabe quando precisa ser mais agressiva quando o jogo pede.” afirma Batman.
“Nossa maior dificuldade foi o mapa de Kalahari, tem sido um mapa complicado, tivemos altos e baixos e, mesmo com uma média de 9 pontos, queremos melhorá-la. Estamos trabalhando muito, fazendo bastante treinos específicos para conseguir jogar bem em todo mapa. Esse é nosso foco maior pra final.” completa o treinador.
A equipe terminou a semifinal na 4ª colocação com 376 pontos e passou tranquilamente para a grande final, porém, apesar do ótimo desempenho, Batman não vê a equipe como favorita. Quando o assunto é constância, Batman garante que é o diferencial do time e que estão trabalhando pesado para consertar os pequenos erros das fases anteriores.
“Favorita não, mas é uma das equipes mais preparadas e vimos isso durante toda a LBFF. É uma das mais constantes, então acho que a gente chega forte pra essa final, para isso, estamos tendo dias pesados de preparação focando consertar aquilo que não deu certo nas fases classificatórias e semifinal. Acho que todas as equipes que chegaram à final, irão disputar até a última queda e mostrarão um ótimo nível de Free Fire.” relata Batman.
“Quero agradecer todo o apoio que a torcida me deu, todo carinho que eles e a galera da LOUD tem por mim, mas também gostaria de agradecer minha esposa, pais e sogros por todo apoio sempre. Vamos dar nosso melhor nessa final.” finaliza Batman.
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Ao lado de Bruno “BRN” Cavalante, Gustavo “Gusta” Rosário, Gustavo “Dorito” Santos, Guilherme “Ratin” Voltan e Gabriel “Bielgod7” Farias, o treinador obteve a 4ª melhor campanha geral e classificou-se com tranquilidade para a decisão. Somente nas 36 quedas da semifinal, a equipe somou 376 pontos, conquistou cinco BOOYAHS! e efetuou 181 abates. Batman terá a missão de chegar na primeira colocação para garantir o acesso à elite nacional, além de, conquistar o título da campeão da Série B.
A grande final da Série B da LBFF ocorrerá no próximo sábado (9), à partir das 13h (horário de Brasília) e terá transmissão na TV aberta, na RedeTV!, além dos canais oficiais da Garena Free Fire no Youtube e na BOOYAH!.
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