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Em processo, equipe pede anulação de etapa da Série C e indenização

Equipe abriu processo contra organizadora da Série C da Liga Brasileira de Free Fire após problema em inscrição

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A Série C da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) é mais uma competição de Free Fire que passa por problemas. Em decorrência da retirada da equipe da lista de participantes da primeira edição deste ano, a Blindados e-Sports abriu processo contra a responsável pelo torneio, MEDIAPRO, solicitando a anulação do campeonato e o pagamento de uma indenização de R$ 10 mil. A Tropa Free Fire teve acesso aos documentos referentes a ação.

O processo está correndo na 1ª Vara do Juizado Especial Cível de São Paulo desde março e foi aberto por Douglas C. de Oliveira, que se intitula líder da Blindados, contra a MEDIAPRO, a responsável pela organização da LBFF. Há uma audiência de conciliação marcada para 17 deste mês. Caso as partes não cheguem a um acordo, o processo irá para julgamento.

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Na ação, a Blindados afirma que a organização cumpriu com todas as exigências presentes no regulamento da competição e que confirmou a participação na Série C por e-mail. Contudo, dois dias antes do início do torneio, 6 de março, a organizadora informou que “houve um erro no sistema e que a lista de times aprovados“, como a Blindados, “não poderia participar do campeonato“. De fato, o nome do time não foi listado entre os competidores.

A defesa da Blindados afirma que a conduta da organizadora da Série C “é ilegal e abusiva, uma vez que enganou os participantes, consumidores do jogo, mesmo depois de agregar muito valor às campanhas publicitárias que realiza, de modo que, agora, deve ser compelida a cumprir a obrigação feita por meio de propagandas e publicidades”. Além disso, na visão da defesa, “a ré atraiu responsabilidade civil na medida em que tratou com absoluto descaso a exclusão do autor da liga, a qual vinha tentando participar há mais de dois anos, dada a ampla concorrência de jogadores e consumidores do jogo e da organizadora, o que lhe causou profunda dor e revolta”.

Ainda em março, a juíza Eliana Adorno de Toledo Tavares indeferiu a tutela de urgência, ao não verificar “probabilidade do direito porque, de acordo com a cláusula 3.4 do regulamento, a confirmação da inscrição depende do preenchimento de requisitos, o que não está demonstrado neste momento. Ademais, ausente risco de dano na medida em que eventuais prejuízos decorrentes da não participação poderão ser resolvidos em perdas e danos”. Além disso, a magistrada designou a realização da audiência de conciliação.

Em resposta, a defesa da Blindados informou que após o processo ser aberto e dois torneios válidos pela Série C serem realizados, sem a participação da equipe, a MEDIAPRO informou ao clube “que a vaga estava garantida, porém a partir do 3º torneio“. Blindados disputou os terceiro e quarto campeonatos da Série C, mas não conseguiu o acesso à Série B, o que foi classificado pela defesa como”absoluta desvantagem” porque a equipe não esteve presente em torneios que outros participantes pontuaram.

A Tropa Free Fire entrou em contato com a MediaPro/Player1, que não respondeu às solicitações até a publicação desta reportagem. Enquanto isso, a Garena informou já encaminhou a solicitação internamente e retornarão com um retorno da desenvolvedora.

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