Na última segunda-feira (14), a comunidade de Free Fire teve conhecimento de que o battle royale da Garena havia sido banido na Índia. Segundo informado por veículos de informação, tal banimento teria acontecido por conta de retaliações entre Índia e China. Após repercussão do acontecimento, ações da Sea Limited (dona da Garena) tiveram queda brusca no preço das ações na bolsa.
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Antes da notícia vir à tona, os preços das ações da Sea Limited variavam entre R$ 30 e R$ 35. Nesta terça-feira (15), o preço de cada ação da empresa do Sudeste Asiático beira os R$ 25, o que representa uma queda de aproximadamente 19%. Esse é o maior declínio da empresa já apresentado.
Embora tenha sido uma surpresa a proibição do jogo na Índia, o banimento não deve afetar fortemente a empresa, já que o país asiático representou pouco menos de 3% das vendas líquidas gerais de jogos para dispositivos móveis da Sea em 2021, escreveu a Bloomberg Intelligence, citando estimativas da Sensor Tower.
Essa não é a primeira vez que um aplicativo de origem chinesa é banido na Índia. Em novembro de 2020, outro jogo da série dos battle royale foi banido: o PUBG Mobile. China e Índia vivem tensão em meio a confrontos na fronteira do Himalaia, nunca devidamente limitada.
Em comunicado, a Garena não comentou especificamente sobre o banimento, mas afirmou estar ciente da ausência do Free Fire na Google Play Store (Android) e na App Store (IOS) e também disseram estar trabalhando para resolverem em breve o problema.
“Estamos cientes de que Free Fire no momento está indisponível nas lojas Google Play e iOS na Índia e de que o jogo no momento não está operante para alguns usuários no país. Estamos trabalhando para resolver essa situação e pedimos desculpas aos nossos usuários por qualquer inconveniência.“, revelou a empresa.
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Além do battle royale da Garena, outros 54 aplicativos de origem ou ligação chinesa foram banidos e não podem mais ser comercializados ou vendidos no país, seguindo recomendação do Ministério do Interior da Índia, seguindo o artigo 69A do Information Technology Act, que lhe dá “poder para interceptar, ou monitorar, ou descriptografar qualquer informação por meio de qualquer recurso computadorizado”.
