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Antônio sobre o término da Bastardos: “Decisão mais difícil que já tomei”

Empresário afirma que foi a decisão mais difícil que tomou dentro da B4

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O CEO da B4Antônio Cardoso, marcou presença no Safe Podcast e debateu sobre diversos assuntos, dentre eles, o término da Bastardos, equipe emulador da organização. O empresário afirma que foi a decisão mais difícil que tomou na história do clube e apontou os motivos que levaram o encerramento do projeto.

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Antônio afirma que é apaixonado pelo cenário de Free Fire e, devido a isso, a decisão para terminar com o projeto do time emulador foi ainda mais difícil. Apesar de confirmar que “as contas não fecham somente pelo jogo”, o empresário diz que esse não foi o principal motivo para o fim da equipe, e sim, o fato de não ter a certeza de que o cenário emulador continuará por muito tempo.

A mudança e amadurecimento do mercado de Free Fire foi algo debatido dentro da B4 e a vinda de patrocínios é algo que pesou na decisão. Para Antônio, não há como vender um patrocínio para o time emulador sem a certeza de que, o cenário em si, durará por muito tempo.

“Decisão mais difícil que já tomei dentro da B4, tranquilamente. Eu sou um cara de negócios, mas eu sou muito paixão pelo negócio. É até uma dificuldade que eu tenho como gestor, porque eu sou muito apaixonado pela B4, pelo Free Fire, principalmente, eu tenho uma paixão por aquilo, não é só business. Se fosse só business, várias decisões eu não teria tomado sabe? Eu sempre falo, eu estou para ser campeão porque é o que eu gosto.” disse Antônio.

“Dinheiro é consequência mas hoje já temos investidores grandes que estão ali querendo lucro. Emulador nunca foi de dar lucro, nunca foi rentável, mas vários jogos não são, então não creio que esse seja o problema. O problema não é a conta não fechar, nenhuma das minhas contas, só pelo jogo em si, acho que fecha. A LBFF fica próxima, por dar um bom auxilio, mas também não fecha, óbvio que investimos bem, pagamos bons salários.”, afirma Antônio.

“Qual o problema? Quando olhamos para o mercado, quando olhamos para a B4, a gente entendeu: ‘cara o mercado está mudando, muito’, especialmente Free Fire, mercado está amadurecendo e quando começamos a olhar as estatisticas que, acho, as organizações gringas, 50% da receita vem de patrocínio e maioria das organizações do Brasil não tem isso de receita de patrocínio. Mas o mercado está amadurecendo e está indo para esse lado e é algo que a gente deslumbrava e fomos fazendo esse movimento.”, completa Antônio.

Ao falar sobre os patrocínios atuais da B4, Antônio rasga elogios as empresas e afirma que estão com vários projetos bem encaminhados, como por exemplo, além do Free Fire, o time de Valorant e de WildRift.

“Estamos com patrocinadores legais, isso tudo porque estamos bem posicionados. Temos a LBFF, time incrível, temos a B4 Angels (time de Valorant) que é um projeto de mega sucesso em questão de conteúdo e mídia, WildRift está crescendo agora. Então, qual foi o problema que a gente olhou? Como vou vender um patrocínio de time emulador, se daqui à dois meses pode não existir? Hoje já estou assinando contratos de patrocínios de um à dois anos, como vou vender um patrocínio de um time que, sendo sincero, que não sei se o cenário vai existir daqui seis meses. Então acabou, a Garena, normalmente, ela vai contra, ela tenta ferrar, tirou a ranqueada, não dizendo se isso é certo ou errado, não cabe a mim julgar mas quando olhamos e, pelo menos para a gente, não é viável, vender um patrocínio dentro do emulador.”, diz Antônio.

“Chega um momento que passa a ser muito marketing e está tudo bem. Hoje para nós, estamos olhando para outros lugares e isso foi o que nos levou a tomar essa decisão, muito dificil pois sou apaixonado no cenário emulador” termina Antônio.

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