Igor “Nescau” Menezes faz live há três anos com números que alcançam três milhões de visualizações mensalmente, mas escondia um segredo de seus seguidores. Ele nasceu com uma deficiência nos braços e nunca havia revelado isso às pessoas que o acompanham nesta jornada.
+ Em noite equilibrada, Série B da LBFF define os finalistas da competição
+ Média de jogadores online em março foi o menor desde setembro de 2020
Esta decisão, inclusive, partiu do princípio de evitar que fosse conhecido apenas pela deficiência e não pelo trabalho: “Na internet tem a galera que apoia, mas tem aquele pessoal que tá ali só para te criticar”, desabafa. “Não queria ser conhecido como o cara com deficiência que jogava. Queria ser famoso por ser eu mesmo”, explica o streamer.
As streams começaram em 2019, no Facebook Gaming, após incentivo de um amigo, e sempre conseguiu fazer com que a câmera não mostrasse sua deficiência. Ainda, teve que adaptar diversos comandos para que ficassem próximos para conseguir jogar Free Fire. “Como não tenho dedos, precisei ajustar para conseguir jogar. Mas fora isso, não há diferença de uma pessoa sem deficiência“, disse.
Quer saber mais sobre Free Fire? Siga a Tropa Free Fire nas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter
Agora, com 600 mil seguidores na plataforma, ele se sente confortável em fazer a revelação para todos que sempre o acompanharam: “Hoje, me preparei muito para revelar isso, estou pronto para revelar e me trazer liberdade.”
Nescau quer expandir os conteúdos que apresenta para o estilo “hanging out”, onde o corpo aparece inteiro. Entretanto, se ele não tivesse feito a revelação da deficiência, muitas pessoas ficariam “sem entender quando visse meus braços.”
